Selecionar cuidadosamente nossas prioridades, é crucial para alcançar a produtividade inteligente e gerenciar efetivamente nossa energia e tempo.
Neste artigo, exploraremos estratégias fundamentais para dizer “não” a tarefas que não se alinham com nossos objetivos principais, permitindo-nos focar nas atividades que verdadeiramente impulsionam nosso progresso e satisfação pessoal.
A adoção de uma abordagem seletiva não apenas melhora nossa eficiência, mas também enriquece nossa qualidade de vida, enfatizando a importância da autorreflexão e da calma interior em meio a um mundo cada vez mais agitado.
Como Priorizar Tarefas e Melhorar a Produtividade
A produtividade não é medida pela quantidade de tarefas completadas, mas pela relevância dessas atividades para nossos objetivos de longo prazo. Compreender e aplicar os princípios da produtividade inteligente pode transformar nossa abordagem ao trabalho e ao lazer, levando a uma vida mais equilibrada e com propósito.
Definindo Prioridades Claras
A definição de prioridades começa com a identificação clara de nossos objetivos e o que é verdadeiramente importante para nós. Isso pode envolver a aplicação do método SMART para estabelecer metas que sejam Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais.
Uma vez definidas, essas prioridades orientarão nossas decisões diárias, permitindo-nos focar no que realmente importa.
Dizendo “Não” de Forma Efetiva
Aprender a dizer “não” a compromissos que não contribuem para nossos objetivos é uma habilidade valiosa na gestão do tempo. Isso não apenas nos libera para focar em tarefas mais significativas, mas também nos ensina a valorizar nosso tempo e energia.
Estratégias para recusar tarefas de forma respeitosa e assertiva podem incluir oferecer alternativas ou delegar a tarefa a alguém mais adequado.
A Importância da Calma Interior e da Autorreflexão
Inspirado pelos ensinamentos dos estoicos e pela prática da meditação, o cultivo da calma interior e da autorreflexão é fundamental para gerenciar efetivamente nossas responsabilidades.
Essas práticas nos ajudam a manter o foco nas nossas prioridades, mesmo em meio ao caos do dia a dia, e a desenvolver uma mentalidade resiliente frente aos desafios.
Implementando Estratégias de Produtividade Inteligente
Para colocar essas estratégias em prática, é útil começar com pequenos passos, como avaliar diariamente se uma atividade nos aproxima de nossos objetivos.
Ferramentas como a Matriz de Eisenhower podem ajudar a diferenciar tarefas urgentes das importantes, enquanto técnicas como o Método Pomodoro podem melhorar a gestão do tempo.
Ao adotarmos essas práticas, não só aprimoramos nossa própria vida, mas também inspiramos outros a viver de forma mais intencional e focada.
Escolher nossas batalhas com sabedoria não é apenas uma questão de produtividade, mas um caminho para uma vida mais rica e gratificante.
Este enfoque na qualidade, e não na quantidade, das tarefas que escolhemos aceitar, é o coração da produtividade inteligente.
Ao concentrarmos nossos esforços no que realmente importa, não só atingimos nossos objetivos com maior eficiência, mas também encontramos maior satisfação e propósito em nosso trabalho e vida pessoal.
Em 2023 assistimos à aceleração vertiginosa da tecnologia voltada incansavelmente para a cura, a otimização, a resolução e conquista, mas, há uma verdade fundamental que frequentemente esquecemos: nem toda dor precisa ser curada, nem todo processo precisa ser otimizado, nem todo conflito precisa ser resolvido, e nem todo objetivo precisa ser plenamente atingido.
As imperfeições não são apenas inevitáveis; elas são partes fundamentais para o tecido da nossa existência, pois, é nas imperfeições que moldamos, aprendemos e crescemos de formas que a perfeição jamais poderia.
Em cada falha, há uma lição; em cada objetivo não alcançado, há uma oportunidade para recalibrar e redefinir o que realmente importa.
A vida acontece nas imperfeições, o tempo todo. Elas nos lembram de nossa humanidade, gera humildade, conectam-nos com os outros e nos dão espaço para respirar e sermos autênticos.
Então, em 2024, desejo pra você, que da próxima vez que se deparar com uma imperfeição, lembre-se: há beleza e sabedoria a serem encontradas no caos aparente e que muitas vezes é dela (e nela) que brotam novos ciclos, novas caminhos e evolução.
Que não temamos nossas imperfeições ou falhas, mas as consideremos como processos e marcas de uma vida plena que vale a pena ser vivida vigorosamente.
Isso vale pra nossa vida pessoal e nossa carreira.
Quem acompanha as newsletters e boletins semanais por aqui, sabe que estamos em recesso de final de ano, então não tem boletim.
Mas planejamos deixar aqui os textos que mais chamaram a atenção e tiveram repercussão por parte de vocês e em outros espaços em 2023.
Para relembrar, republicamos alguns deles e o primeiro deles é sobre “Um Pouco de Paz” um texto publicado logo no início de agosto de 2023. Para quem não leu na época, tá aqui. Para quem leu, uma nova oportunidade para reler.
POR UM POUCO DE PAZ.
Não basta, claro, simplesmente desconectar-se dos ruídos ao redor. É uma questão mais profunda do que apenas desativar redes sociais ou buscar a serenidade da vida no campo durante um feriado ou fim de semana.
A verdade é que mesmo quando escapamos das grandes cidades e do tumulto de nossas rotinas e responsabilidades, ainda pode haver um barulho persistente.
Esse ruído não vem apenas do mundo externo, mas de dentro de nós, por assim dizer.
São correntes de pensamentos que nos chegam na forma de dúvidas, preocupações gerando ansiedade e inquietação; assumem a forma de um monólogo contínuo, um fluxo constante de preocupações, questões e negatividade.
Os estoicos sabiam muito bem que alcançar a ataraxia, um estado de tranquilidade e paz, não era apenas sobre controlar o mundo externo.
Também era necessário cultivar a calma interior, uma capacidade de reconhecer os padrões destrutivos de nossos próprios pensamentos e de alguma forma interrompê-los.
Podemos aprender por meio da prática da meditação, ou no processo de escrever em um diário íntimo, entre outros modos.
Construindo um caminho de compreensão de que não precisamos nos identificar com cada pensamento que surge; podemos simplesmente observá-los, permitindo que fluam sem causar perturbação e desconforto dentro de nós.
Podemos ouvi-los sem realmente escutá-los.
Este exercício de buscar silêncio e quietude não é encontrado através de fugas para lugares idílicos ou tentando eliminar todas as pressões externas. É principalmente uma jornada interior e um exercício que requer prática e repetição.
É um desafio sobre como nos relacionamos com o fluxo incessante de pensamentos, não apenas contra o barulho e agitação que reinam no mundo ao nosso redor. E é precisamente por essa razão que podemos fazer algo a respeito.
Desconectar-se do tumulto do mundo é um passo, mas há uma transcendência possível quando aprendemos a silenciar o turbilhão interior. O resultado, pelo menos por algum tempo, é que a serenidade se estabelece, e a paz floresce, independentemente das turbulências do mundo.
Conforme tradição por aqui e um compromisso, me proponho a fornecer dicas práticas que podem ser implementadas em meio à rotina de trabalho e responsabilidades.
Trago três sugestões para práticas diárias que podem ajudar você a cultivar o silêncio e a quietude interiores para encontrar equilíbrio em meio ao fluxo incessante de pensamentos e preocupações.
Práticas Diárias
– Meditação de Observação: Reserve um tempo todas as manhãs para sentar-se em um local tranquilo. Feche os olhos e direcione sua atenção para a sua respiração. Enquanto você inspira e expira, observe os pensamentos que surgem em sua mente sem julgamento. Permita que eles venham e vão, como nuvens passando pelo céu. Esta prática ajuda a desenvolver a habilidade de observar pensamentos sem se apegar a eles, permitindo que se dissolvam naturalmente.
– Diário de Reflexão: Reserve alguns minutos todas as noites para escrever em um diário. Anote as preocupações, dúvidas e sentimentos que surgiram durante o dia. Ao fazer isso, você externaliza seus pensamentos, dando-lhes forma tangível. Isso não apenas ajuda a liberar emoções, mas também oferece uma oportunidade para analisar e desafiar padrões de pensamento negativos.
– Momentos de Apreciação: Ao longo do dia, faça uma pausa por um momento para se concentrar na apreciação. Pode ser algo simples, como a beleza de uma flor, a gentileza de um colega ou um momento tranquilo ao ar livre.
Ao observar essa coisa ou momento, permita que todos os pensamentos intrusivos desapareçam.
Sintonize-se com o sentimento de gratidão e serenidade que ele evoca. Praticar a apreciação ajuda a mudar o foco dos aspectos negativos para os aspectos positivos da vida.
A jornada da vida, com suas florescências únicas, não deve ser confinada por uma cronologia convencional que dita marcos específicos em idades pré-determinadas.
Alguns estudos acadêmicos vêm nos chamando a repensar essas expectativas, destacando a crescente discrepância entre a percepção convencional da idade ideal para atingir certos marcos de realização e a diversidade de trajetórias de vida que a realidade moderna nos oferece.
Um desses estudo, conduzido na Universidade de Stanford em 2018, envolvendo participantes com idades entre 25 e 94 anos, destacou entre seus resultados, a desconexão entre as expectativas convencionais e as realidades da vida moderna.
As pressões para casar-se, comprar uma casa e iniciar uma família em torno dos 26 a 28 anos não mais se alinham com as complexidades econômicas e aspirações variadas das pessoas. O custo envolvido para os estudos universitários e a inflação são apenas alguns dos fatores que contribuem para desviar muitos jovens desses marcos tradicionais.
A ênfase na cronologia convencional frequentemente resulta em sentimentos de inadequação e ansiedade, por não compreender a complexidade da vida, onde o sucesso não pode ser medido por uma lista de realizações em momentos específicos. A mentalidade de etarismo, que fixa metas em determinadas fases da vida, pode obscurecer as jornadas únicas de crescimento e realização.
Portanto, a noção de “florações tardias”, título do artigo desta semana, surge como um modo de lidar diferente, e pode ser uma saída para o enfrentamento dessa pressão etarista. Ela se baseia na ideia de que o desenvolvimento pessoal pode acontecer em diferentes fases da vida para pessoas distintas.
Compreende que na modernidade, repleta de inovações médicas, tecnológicas e sociais, oferece oportunidades para explorar novos caminhos além das limitações temporais tradicionais. Logo, a diversidade na jornada da vida não é uma exceção, mas uma regra.
Desse ponto de vista, libertar-se da ideia de uma única linha do tempo “certa” para todos, numa concepção “standard” empobrecedora enquanto negação de possibilidades e projetos de vida mais singulares e autorais, passa a ser uma necessidade.
Posto de outra forma, a vida pode ser vista como uma tapeçaria de oportunidades, desafios e transformações únicas. Ao invés de nos compararmos constantemente e nos moldarmos às expectativas convencionais, devemos considerar nossas próprias jornadas com compaixão e mente aberta.
Laura Carstensen, diretora do Stanford Center on Longevity, observa que as gerações mais jovens estão adiando marcos tradicionais. No entanto, não é preciso resumir esse processo ao início da idade adulta, mas aceitar que podemos espraiar esses marcos ao longo da vida, evitando longos períodos de estagnação no final. “As pessoas estão fazendo exatamente o que deveriam”, diz ela.
Assim, em vez de lutar contra padrões predefinidos, podemos criar nossas jornadas únicas e por nestas, nossa assinatura pessoal.
A vida é possibilidade e abertura para experiências, aprendizados e crescimento, não devendo ser aprisionada por expectativas rígidas e anacrônicas.
Compreender que podemos conceber nossas próprias linhas do tempo e encontrar significado em cada fase, celebrando conquistas, independentemente do momento em que ocorrem, permite criar as condições para podermos, em vários momentos de nossa existência, negar a pressão da cronologia convencional e florescer em nossos próprios termos.
DICA DE FILME:
Filme: “A Fonte da Juventude” (The Age of Adaline)
“A Fonte da Juventude” é um filme que aborda de maneira única o tema do envelhecimento. Estrelado por Blake Lively, o filme narra a história de Adaline Bowman, uma mulher que, após um acidente misterioso, para de envelhecer. A narrativa explora as consequências emocionais e sociais desse fenômeno, levantando questões sobre o valor do tempo, as relações intergeracionais e a percepção da juventude. É uma obra cinematográfica envolvente que provoca reflexões sobre o etarismo e os conceitos tradicionais associados ao envelhecimento.
PLAYLIST – Florações Tardias by Sr. Marinho
DICA DE SÉRIE
Série: “Grace and Frankie”
Gênero: Comédia, Drama
Sinopse: A série acompanha a vida de duas mulheres, Grace (interpretada por Jane Fonda) e Frankie (interpretada por Lily Tomlin), cujas vidas são viradas de cabeça para baixo quando seus maridos revelam que são gays e planejam se casar um com o outro. Embora inicialmente opostas, as duas mulheres se apoiam mutuamente enquanto embarcam em uma jornada de autodescoberta e aceitação. A série aborda temas como amizade, amor, e, claro, os desafios e as alegrias que vêm com o envelhecimento.
“Grace and Frankie” é elogiada pela sua abordagem sensível e bem-humorada em relação ao envelhecimento, explorando a vida pós-aposentadoria, relacionamentos familiares e a força da amizade. Além disso, as performances incríveis de Jane Fonda e Lily Tomlin contribuem para tornar a série uma experiência divertida e emocionalmente rica.
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Juntos, podemos inspirar cada vez mais pessoas em seus processos de desenvolvimento pessoal e transformaçãol! 🚀🌸
A esperança, mais do que um mero refúgio em fantasias otimistas, é um sentimento que deita suas raízes no terreno fértil de nossa imaginação criadora e pode, apesar das demandas do cotidiano, gerar processos de mudança.
Ao “esperançarmos” compreendemos que, apesar dos desafios e das incertezas, as transformações do presente em um futuro mais auspicioso não é apenas um desejo, mas uma possibilidade tangível.
A esperança, se contrapõe ao desespero, este se enreda nas sombras da desilusão, fixando-se na falsa premissa de uma realidade imutável, ignorando a dinâmica da vida e suas forças de renovação.
Vejo o sentimento de esperança, então, como uma força vital na construção de um amanhã melhor, porque se nutre de uma ideia de que o futuro é uma tela em branco, pronta e se oferecendo para ser pintada pelas cores de nossas escolhas, decisões e ações.
Pensemos na esperança como um estado de ânimo, o ponto de partida que nos leva a uma vontade inabalável de agir, a força motriz por trás de toda transformação significativa.
É no “esperançar” que o caminho para uma mudança verdadeira e profunda se desdobra diante de nós, convidando-nos a percorrê-lo com determinação e na crença na possibilidade do novo.
Isto vale para nossa carreira e para nossa vida em todas as suas expressões.
Neste livro, Jane Goodall, a naturalista mais célebre do mundo, e o escritor Douglas Abrams tratam de uma característica humana fundamental para enfrentar as adversidades: a esperança.
“O otimismo contagiante de Jane Goodall e seu chamado à ação tornam esta leitura necessária para todos que se preocupam com o futuro do planeta.” – Publishers Weekly
“Uma mensagem poderosa sobre a importância de proteger a existência de todas as criaturas.” – Leonardo DiCaprio
Com a sabedoria de quem dedicou a vida à natureza, Jane explica por que, apesar da crise climática, da perda de biodiversidade e das turbulências políticas, ainda acredita na humanidade e na construção de um mundo melhor.
Ela nos apresenta quatro razões para mantermos essa chama viva em nós: o maravilhoso intelecto humano, a resiliência da natureza, o poder dos jovens e o indômito espírito humano.
Instigada por Abrams, Jane revisita suas memórias: os primeiros desafios como jovem pesquisadora na África, as descobertas sobre os chimpanzés, os pequenos e grandes dramas que testemunhou e viveu.
De suas histórias, vitórias e derrotas emergem pistas valiosas para cultivarmos a esperança em nós mesmos e ensinarmos nossos filhos a tê-la. Só assim poderemos superar novamente os momentos difíceis.
Disponível na Amazon.
Dica de Filme:
Dica de Filme Inspirado no Tema da Newsletter.
“Preciosa: Uma História de Esperança” (2010): Uma história poderosa de superação e esperança.
Claireece Jones Precious sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida.
A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas: “Às vezes eu desejo que não estivesse viva.”
Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar.
Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã. Uma história intensa de adversidade e esperança.
Agradeço imensamente a sua companhia nesta jornada de reflexão e crescimento. Espero que o conteúdo contribua em sua jornada e reflexões.
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Vivemos em um mundo acelerado, onde cada indivíduo está excessivamente voltado para seus próprios interesses e responsabilidades. Nesse contexto, ser reconhecido por nossas realizações surge como um bálsamo, capaz de transformar vidas, promover equilíbrio e fortalecer relacionamentos.
Em qualquer ambiente onde haja diversas pessoas reunidas com um propósito, a habilidade de perceber e comunicar a importância e o valor em si mesmo e nos outros torna-se a fundação para a construção de um espaço saudável e inclusivo, seja no trabalho, em casa ou na vida social.
O Equilíbrio entre Dar e Receber Feedback
Isso transcende uma simples troca de gentilezas; é sinalizar ao outro o quanto suas ações e sua presença são valorizadas e percebidas por todos e demonstrar que nos importamos.
A promoção de uma cultura de reconhecimento e valorização possibilita a busca por uma reciprocidade saudável, contribuindo para o desenvolvimento de todos, promovendo satisfação pessoal e construindo relações mais significativas e solidárias.
Esse equilíbrio, no qual a empatia e a compaixão são valores centrais, favorece a sensação de valorização, podendo agir como um catalisador de inovação. Um ambiente de trabalho onde os indivíduos se sentem reconhecidos e valorizados torna-se um terreno propício para a criação e a inclusão, cultivando um sentido de pertencimento.
Sentir-se reconhecido e importante para os outros gera motivação, que, por sua vez, propicia resultados extraordinários e molda ambientes coletivos mais saudáveis e produtivos. Isso permite estabelecer alicerces para relacionamentos fortes e duradouros, formando uma rede poderosa de assistência e ajuda mútua.
Estabelecer laços significativos é equivalente a ter uma comunicação aberta, honesta e respeitosa. Valorizar os outros é também uma forma de aprender, crescer e compartilhar experiências, fortalecendo conexões e promovendo um senso de comunidade e pertencimento.
Ações voluntárias e a participação social e comunitária refletem nossos valores mais profundos. O voluntariado e a participação comunitária são expressões de solidariedade e empatia, dando propósito e significado às nossas vidas. Essa é uma via de mão dupla, onde doadores e receptores são beneficiados, gerando uma onda de impacto e transformação social.
Participar de campanhas e ações cria um sentimento de papel ativo no mundo, de capacidade de fazer a diferença na vida de pessoas e comunidades.
A jornada para cultivar ambientes mais equitativos, relações mais significativas e comunidades mais fortalecidas começa com o reconhecimento do valor intrínseco em cada indivíduo que nos circunda e das possibilidades que esse reconhecimento proporciona.
Construir uma sociedade mais empática e solidária é um compromisso coletivo. A transformação começa dentro de cada um de nós, expandindo-se em ondas de transformação e esperança, na incessante busca por um mundo onde o reconhecimento do valor do outro seja o bem mais poderoso e transformador.
Ao integrar esses princípios em nossas vidas e relações, podemos criar uma rede rica e diversa de experiências e iniciativas, de conexões fortes e relações mais humanas e éticas, consolidando, consequentemente, os alicerces para um futuro mais justo, inclusivo e próspero.
Hoje, gostaria de compartilhar com vocês uma reflexão sobre a importância da autorregulação emocional em nossas vidas. Aqui utilizamos o conceito de autorregulação emocional como a capacidade de compreender, aceitar e gerenciar nossas emoções. É uma habilidade complexa que requer prática e dedicação, mas que pode nos trazer inúmeros benefícios.
A autorregulação emocional é importante por diversos motivos, mas aqui falaremos de ao menos três benefícios. Em primeiro lugar, ela nos ajuda a lidar com situações de estresse e conflito de forma mais assertiva e construtiva. Quando somos capazes de regular nossas emoções, evitamos tomar decisões precipitadas ou dizer coisas que nos arrependemos depois.
Em segundo lugar, a autorregulação emocional nos ajuda a construir relacionamentos mais saudáveis. Quando somos capazes de entender e aceitar nossas próprias emoções, também somos capazes de compreender e aceitar as emoções dos outros. Isso nos torna mais empáticos e compassivos, o que pode contribuir para a construção de relacionamentos mais fortes e duradouros.
Em terceiro lugar, a autorregulação emocional pode nos ajudar a lidar com desafios e adversidades de forma mais resiliente, aumentando nossa capacidade de dar respostas a altura dos desafios que se apresentam. Quando somos capazes de controlar nossas emoções, podemos nos concentrar melhor nas soluções e superar obstáculos mais facilmente.
A autorregulação emocional é uma jornada que dura a vida toda, requer prática e repetição, podemos desenvolver essa habilidade e colher seus benefícios em todos os aspectos de nossas vidas, principalmente em ambiente tão complexos como nos ambientes corporativos.
Se você está interessado em desenvolver e exercitar sua autorregulação emocional, aqui estão algumas dicas:
Comece a identificar suas emoções e seus gatilhos. Se pergunte, o que te faz sentir raiva, tristeza, ansiedade ou outros sentimentos negativos?
Cultive práticas que te ajudem a acalmar sua mente, como meditação, yoga ou simplesmente respirar profundamente.
Seja gentil consigo mesmo quando cometer erros. A autocompaixão será uma ferramenta poderosa de cura emocional.
Espero que essas dicas possam ajudá-lo a iniciar sua jornada de aprendizagem sobre a melhor forma de lidar com suas emoções em contextos tão desafiadores como os atuais.
Essas músicas oferecem uma jornada musical envolvente enquanto exploram temas relacionados ao equilíbrio emocional e à autorregulação. Aproveite a playlist para uma experiência musical que nutre a alma e inspira reflexões sobre nossos próprios sentimentos e emoções.
“Inteligência Emocional“ é um livro clássico e influente escrito por Daniel Goleman, que explora profundamente o conceito de inteligência emocional e como desenvolvê-la para alcançar um maior equilíbrio emocional e sucesso na vida pessoal e profissional.
Goleman aborda como as emoções desempenham um papel significativo em nossas vidas e como a habilidade de reconhecê-las, compreendê-las e gerenciá-las é fundamental para o bem-estar emocional. Ele apresenta pesquisas científicas e estudos de caso que demonstram como a inteligência emocional pode ser aprendida e aprimorada.
O livro oferece insights sobre como lidar com o estresse, construir relacionamentos saudáveis, tomar decisões conscientes e cultivar a autorregulação emocional. É uma leitura essencial para quem busca compreender melhor suas emoções e melhorar sua qualidade de vida.
“Inteligência Emocional” está disponível em português e é uma leitura acessível e informativa para qualquer pessoa interessada em explorar o tema da autorregulação emocional e do desenvolvimento pessoal.
“Divertidamente” é uma animação da Pixar que aborda de forma brilhante e emocional a jornada da personagem Riley para lidar com suas emoções enquanto enfrenta mudanças significativas em sua vida. O filme se passa em sua mente, onde suas emoções são representadas por personagens: Alegria, Tristeza, Raiva, Nojo e Medo.
O filme explora como essas emoções interagem e como a autorregulação emocional desempenha um papel vital em nossa saúde mental. Ele mostra como diferentes emoções podem influenciar nossas ações e decisões, e como o equilíbrio entre elas é essencial para uma vida emocionalmente saudável.
“Divertidamente” é uma obra-prima que, com inteligência e sagacidade, cativa tanto crianças quanto adultos. Ele oferece uma representação única e educativa da autorregulação emocional, mostrando como reconhecer, aceitar e entender nossas emoções é fundamental para nosso bem-estar. Além disso, o filme é emocionalmente envolvente e tocante, proporcionando uma experiência cinematográfica memorável.
“The Marvelous Mrs. Maisel” é uma série de comédia-dramática da Amazon Prime que, embora não seja focada exclusivamente na autorregulação emocional, explora de maneira inteligente e envolvente o crescimento pessoal e a busca pelo equilíbrio emocional de sua personagem principal, Miriam “Midge” Maisel.
A série se passa nos anos 1950 e segue a vida de Midge, uma dona de casa que decide se tornar uma comediante de stand-up depois que sua vida aparentemente perfeita desmorona. À medida que ela entra no mundo do entretenimento, Midge enfrenta inúmeras situações desafiadoras que exigem autorregulação emocional. Ela lida com o estresse da carreira, as pressões sociais da época e as complexidades de seus relacionamentos.
Ao longo da série, Midge passa por um processo de autodescoberta e aprendizado emocional. Ela aprende a lidar com as emoções que surgem em sua jornada e a encontrar seu próprio equilíbrio emocional enquanto navega no mundo do show business.
Embora “The Marvelous Mrs. Maisel” seja principalmente uma comédia, ela aborda questões emocionais de maneira genuína e perspicaz, tornando-a uma série divertida e ao mesmo tempo reflexiva sobre autorregulação e crescimento pessoal.
Espero que tenham gostado das dicas e do tópico desta semana, sugestões e outras dicas de conteúdos sobre o tema de autorregulação das emocional compartilhem nos comentários ou me enviem por email para disponibilizar aqui, com os devidos créditos.
O primeiro passo no caminho para um autoconhecimento mais profundo é a atenção aos momentos em que nossa crítica interna se manifesta.
Quando aquela voz crítica se faz ouvir em sua mente, faça uma pausa e questione-se: Quem está falando? Essa voz se assemelha à sua própria voz interior ou parece ser a eco de influências ou falas do passado?
Frequentemente, nossos críticos internos são moldados por experiências durante nossa fase de formação e pelas pessoas que conhecemos ao longo dos anos.
Essa busca incessante pela perfeição muitas vezes é enraizada em mensagens que absorvemos ao longo de nossas vidas, desde a infância até a carreira adulta.
Essas mensagens nos dizem que cometer erros nos torna indignos.
Como resultado, nossa voz interna nos ameaça, envergonha e critica implacavelmente, tanto na vida quanto no trabalho. A ansiedade se torna o motor que nos impulsiona.
No entanto, é essencial reconhecer que a ansiedade não é um motivador sustentável. O perfeccionismo, frequentemente impulsionado por essa ansiedade, pode levar à procrastinação e à exaustão.
Quando o medo de falhar se torna avassalador, é mais provável que evitemos tarefas em vez de enfrentá-las. E mesmo quando as concluímos, muitas vezes não conseguimos enxergar nada positivo em nosso desempenho.
Medimos nossa autoestima por padrões autoimpostos e, assim, o ciclo de ansiedade persiste.
Então, como podemos superar essa crítica ansiosa que reside em nossa mente?
1. Reconhecer o Crítico Interno: O primeiro passo é observar quando esse crítico interno ataca. Devemos questionar quem está falando: é nossa própria voz ou uma voz do passado que internalizamos? Com frequência, nossos críticos internos são moldados por experiências anteriores.
2. Abordar com Compaixão: Em vez de lutar contra a ansiedade ou confiar nela para nos motivar, devemos adotar uma abordagem de compaixão em relação a nós mesmos. Isso significa ser gentil consigo mesmo e compreender que a autocrítica não é a resposta.
3. Praticar a Autocompaixão: Um exercício útil é praticar a autocompaixão. Sentar-se calmamente, colocar as mãos no peito e concentrar-se na respiração pode ajudar. Devemos lembrar algo que fizemos bem recentemente e reconhecer nosso próprio sucesso, dizendo a nós mesmos que fizemos um bom trabalho.
Quando desistimos da busca incessante pela perfeição e aceitamos que não precisamos ser especiais o tempo todo, nossa vida se torna mais equilibrada.
Compreender a origem dessas vozes críticas pode nos ajudar a desenvolver uma maior autocompreensão e a cultivar uma mentalidade mais compassiva.
Vitrola ANF
Estante ANF
Aqui estão três leituras recomendadas sobre o tema de superar a autocrítica e cultivar a autocompaixão:
“Self-Compassion: The Proven Power of Being Kind to Yourself” de Kristin Neff
Neste livro, a psicóloga Kristin Neff explora o conceito de autocompaixão e oferece insights sobre como desenvolver essa habilidade crucial para lidar com a autocrítica e aumentar a resiliência emocional. Ela fornece exercícios práticos e exemplos para ajudar os leitores a aplicar a autocompaixão em suas vidas diárias.
Brené Brown é conhecida por seu trabalho sobre vulnerabilidade e autenticidade. Neste livro, ela explora como podemos abraçar nossas imperfeições e cultivar a compaixão por nós mesmos. Ela oferece insights profundos e histórias pessoais inspiradoras.
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Embora não seja estritamente sobre autocompaixão, este livro aborda a mentalidade (mindset) e como nossas crenças sobre nossas próprias habilidades e potencial podem afetar nossa autocrítica. Carol Dweck explora as diferenças entre uma mentalidade fixa e uma mentalidade de crescimento, oferecendo dicas sobre como cultivar uma mentalidade mais saudável em relação a nós mesmos.
Essas leituras oferecem perspectivas valiosas e práticas para aqueles que desejam superar a autocrítica e desenvolver uma relação mais compassiva consigo mesmos. Cada um desses autores traz sua experiência única e pesquisas sólidas para ajudar os leitores a crescer emocionalmente e viver uma vida mais plena.
Uma leitura relevante sobre o tema da autocompaixão com uma abordagem da psicologia humanista e existencial é:
Embora este livro seja mais amplamente conhecido por sua exploração das experiências de sobreviventes do Holocausto e sua ênfase na busca por um sentido na vida, ele também aborda questões relacionadas à autocrítica, autor responsabilidade e autocompaixão. Viktor Frankl, um psicólogo existencial, descreve como encontrar um propósito e sentido na vida pode ajudar as pessoas a superar desafios e dificuldades, incluindo a autocrítica.
Frankl argumenta que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, os seres humanos têm a capacidade de escolher sua atitude em relação às situações e encontrar significado em suas vidas. Ele compartilha insights sobre como enfrentar adversidades com resiliência e, implicitamente, como desenvolver uma relação mais compassiva consigo mesmo ao enfrentar as críticas internas.
“Man’s Search for Meaning”oferece uma perspectiva humanista e existencial única sobre a resiliência e a busca por sentido, que pode ser aplicada à compreensão da autocompaixão e da autocrítica. É uma leitura profunda e inspiradora que toca em questões fundamentais da existência humana.
Documenta ANF
Recomendo o documentário:
“The Mindfulness Movie” (O Filme da Mindfulness)
Este documentário explora a prática da atenção plena (mindfulness) e como ela pode desempenhar um papel crucial na promoção da autocompaixão, na gestão do estresse e na superação da autocrítica. Ele apresenta entrevistas com especialistas em mindfulness, psicólogos e pessoas que compartilham suas experiências pessoais com a prática.
“The Mindfulness Movie” aborda como a atenção plena pode auxiliar as pessoas a se tornarem mais conscientes de seus pensamentos autocríticos e a desenvolver uma relação mais compassiva consigo mesmas. Também explora como a prática da atenção plena pode ser incorporada à vida diária para promover o bem-estar emocional e mental.
Este documentário é uma excelente escolha para quem deseja entender melhor como a atenção plena pode contribuir para a autocompaixão e a saúde mental de maneira geral. Ele oferece informações valiosas e histórias inspiradoras sobre o poder da prática da mindfulness.
“Whiplash” é um drama intensamente cativante que explora os temas do perfeccionismo, da ambição desenfreada e dos impactos emocionais e psicológicos dessas características. O filme é centrado na relação entre um jovem baterista de jazz talentoso e seu exigente e tirânico instrutor de música.
O filme ilustra de forma vívida como a busca pela perfeição pode levar a altos níveis de estresse, ansiedade e autocrítica. Ele examina como o desejo de alcançar padrões impossíveis pode levar a conflitos internos e externos, e como a pressão constante pode ter consequências sérias para a saúde mental.
“Whiplash” oferece uma visão poderosa dos dilemas enfrentados por indivíduos perfeccionistas e como essa busca implacável pelo sucesso pode afetar suas vidas. É um filme emocionante que levanta questões importantes sobre o preço do perfeccionismo e os limites que alguns estão dispostos a ultrapassar em busca da excelência.
Vivendo neste mundo onde as exigências e obrigações parecem jamais diminuir, facilmente podemos nos perder na repetição e no ciclo incessante de demandas e responsabilidades que preenchem nossas agendas.
As pressões do trabalho, os compromissos familiares e os desafios pessoais acabam por eclipsar a percepção da beleza presente na simplicidade.
Os detalhes escapam de nossa percepção devido ao excessivo foco nos problemas, e, por isso, perdemos a capacidade de enxergar a poesia e o encantamento que podem desvelar-se em momentos inesperados.
Em meio as turbulências e desafios diários, quando a vida cotidiana se mostra uma sucessão aparentemente infinita de obstáculos, é vital recordar que o real é muito mais amplo que a realidade imediata do olhar distraído.
Os desafios e as dificuldades cotidianas podem ser vistos como sacrifício ou como algo que carrega consigo a possibilidade de crescimento, aprendizado, superação, e de evolução contínua.
Ao invés de serem barreiras impenetráveis que nos paralisam, os obstáculos e dificuldades podem ser convertíveis em degraus, aspectos necessários a nossa jornada de crescimento pessoal, proporcionando como bônus, por fim, uma sensação de gratificação.
Reconstruindo o Cotidiano com Novos Olhos.
Uma das formas para infundir encanto em nosso dia a dia é reimaginar a maneira como abordamos nossa rotina.
Ao invés de adotar uma abordagem monótona e previsível, podemos trazer criatividade para as tarefas cotidianas.
Transformar o habitual em algo extraordinário exige uma mudança de perspectiva — olhar para cada atividade com um olhar renovado e uma mente receptiva, prontos para descobrir o inesperado e aquilo que até então permanecia oculto.
Descobrindo Pequenas Alegrias
Em um mundo inundado de responsabilidades, pode ser um desafio encontrar tempo para aquelas atividades que nos trazem alegria e algum grau de satisfação.
Contudo, reservar momentos para as pequenas coisas pode ter um impacto significativo em nosso ânimo e humor.
Pode até parecer trivial, mas fazer uma pausa para apreciar o pôr do sol, saborear uma xícara de chá quente ou se deixar levar por uma música, tudo isso são lembretes poderosos de que a vida pode ser feita de momentos preciosos.
Enfrentar os desafios do cotidiano exige mais do que simples soluções temporárias.
Compreender a verdadeira resiliência é construir sobre os alicerces da autocompaixão e da aceitação, principalmente em relação àquilo que nos torna humanos.
Isso significa reconhecer que todos temos limitações e momentos de vulnerabilidade. Ao nos permitirmos ser vulneráveis, fortalecemos nossa habilidade de enfrentar os desafios de maneira saudável e com uma perspectiva construtiva.
Em Busca de Soluções Criativas
Re-encantar o dia a dia muitas vezes envolve buscar soluções inovadoras, olhar de maneira renovada e diferente para as situações.
Ao invés de aceitar uma vida comum e monótona, podemos desafiá-la, explorar novas formas de dar significado à nossa existência.
Isso implica em encontrar abordagens inéditas para os problemas, se aventurar em novos passatempos ou até mesmo criar momentos especiais que nos tirem da rotina, mesmo que apenas por breves instantes.
A Jornada de Redescoberta em Meio ao Cotidiano
Tornar novamente encantador um cotidiano saturado de demandas e obrigações pode parecer um desafio, mas é um esforço recompensador, capaz de avivar nosso ânimo e disposição para a vida.
Descobrir alegria e beleza nas pequenas coisas e buscar soluções criativas pode transformar nossa rotina em uma jornada constante de autodescoberta, aprendizado e renovação.
Lembre-se de que a magia da vida se esconde em todos os momentos, mesmo nos mais comuns — tudo o que precisamos fazer é olhar com olhos curiosos e “aprendentes”.
Com um abraço afetuoso!
Marcos Marinho
5 Exercícios Práticos
Todos enfrentamos um cotidiano agitado, mas é possível trazer um toque de encantamento mesmo nas situações mais desafiadoras.
5 dicas práticas para inserir mais vitalidade e alegria em sua rotina:
1. Momento de Gratidão Matinal:
Inicie seu dia dedicando alguns minutos à gratidão. Liste três coisas pelas quais você é grato. Isso ajuda a criar um estado mental positivo, preparando-o para enfrentar as demandas do dia com uma perspectiva mais otimista.
2. Atividade Criativa Diária:
Reserve um momento, mesmo que breve, para se envolver em uma atividade criativa. Pode ser desenhar, escrever, tocar um instrumento ou qualquer coisa que desperte sua imaginação. A criatividade alimenta a alma e adiciona um toque especial à sua rotina.
3. Pausas de Conexão com a Natureza:
Durante o dia, faça pausas para se conectar com a natureza. Dê um breve passeio ao ar livre, sinta o sol em seu rosto ou observe as nuvens no céu. Esses momentos de conexão com o mundo natural podem rejuvenescer sua mente e trazer clareza.
4. Ritual de Autocuidado:
Dedique um tempo para um ritual de autocuidado diário. Pode ser um banho relaxante, meditação, ioga ou apenas alguns minutos de respiração profunda.
Cuidar de si fortalece sua resiliência emocional e ajuda a enfrentar os desafios equilibradamente.
5. Momentos de Encantamento Espontâneo:
Esteja aberto a momentos de encantamento espontâneo ao longo do dia eles podem acontecer o tempo todo, desde que tenhamos disposição de abertura.
Esteja atento a pequenas sensações prazerosas e agradáveis que podem passar despercebidas, como o cheiro de café fresco pela manhã ou as cores vibrantes de uma flor, o jeito curioso como seu gato ou “doguinho” interage com as coisas e objetos.
Apreciar esses momentos simples adiciona uma quebra na aspereza de nossas rotinas.
Ao incorporar pequenos exercícios e práticas em sua vida diária, você desenvolverá gradualmente um jeito novo, uma nova apreciação pelo mundo ao seu redor.
VITROLA ANF – PLAYLIST DA SEMANA
Playlist inspiradora para acompanhar o tema desta semana, encontrar alegria nas pequenas coisas e enfrentar desafios com disposição. Essas músicas foram selecionadas para criar um ambiente motivador e positivo:
Playlist da Semana no Spotify – Gratuito
Esta playlist combina músicas inspiradoras e positivas de diferentes gêneros para criar um ambiente animado e motivador. Espero que essas músicas tragam um toque de alegria e encantamento ao seu cotidiano!
ESTANTE ANF – DICAS DE LIVROS
Uma recomendação de livro que aborda o tema de re-encantar o cotidiano, enfrentar demandas e responsabilidades, e encontrar alegria nas pequenas coisas é “O Poder do Agora” de Eckhart Tolle.
Título: O Poder do Agora Autor: Eckhart Tolle Ano de Publicação: 1997
Neste livro, Eckhart Tolle explora a importância de viver no momento presente e como isso pode nos ajudar a superar os desafios cotidianos. Ele aborda como a nossa mente muitas vezes está presa em preocupações com o passado ou ansiedades em relação ao futuro, e como isso pode nos afastar do verdadeiro significado da vida.
Tolle oferece visões sobre como encontrar alegria e satisfação nas pequenas coisas e como cultivar um estado de atenção plena pode nos ajudar a enfrentar as demandas e responsabilidades com mais resiliência e serenidade. Ele explora práticas que nos permitem entrar em contato com o momento presente, lidar com o estresse de forma mais saudável e descobrir uma nova perspectiva de vida.
Ao ler “O Poder do Agora“, os leitores podem aprender a trazer mais encantamento e apreciação ao cotidiano, mesmo em meio a um mundo agitado. O livro oferece uma abordagem prática para viver com mais presença, sabedoria e serenidade, tornando-o uma leitura valiosa para aqueles que buscam reencontrar a magia na vida diária.
DOCUMENTÁRIO ANF – Dica da Semana.
Uma recomendação de documentário que explora o tema de re-encantar o cotidiano e encontrar significado na vida é “Happy” (2011).
Título: Happy Direção: Roko Belic Ano de Lançamento: 2011
“Happy” é um documentário que examina a busca pela felicidade e alegria em diferentes partes do mundo.
O diretor Roko Belic viaja por diversos países e culturas para explorar o que realmente faz as pessoas felizes e como elas encontram significado em suas vidas, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.
O filme apresenta entrevistas com especialistas em psicologia, filosofia e neurociência, bem como histórias inspiradoras de indivíduos comuns que encontraram maneiras únicas de cultivar a felicidade e a satisfação.
“Happy” destaca a importância de conexões sociais, gratidão, propósito e atividades que proporcionam prazer e realização.
Ao mostrar como diferentes culturas abordam a busca pela felicidade e como o bem-estar está ligado a aspectos emocionais, sociais e espirituais, o documentário oferece uma visão abrangente sobre como re-encantar o cotidiano e encontrar alegria genuína.
“Happy” nos lembra que a felicidade não é apenas um destino, mas sim uma jornada contínua que pode ser enriquecida ao valorizarmos as pequenas coisas e construirmos relacionamentos significativos.
Assistir a “Happy” pode ser uma experiência inspiradora que nos convida a repensar nossas prioridades e ações, buscando formas autênticas de criar uma vida mais plena e feliz.
CINE PIPOCA – Dica de Filme
Uma sugestão de filme que explora o tema de re-encantar o cotidiano e encontrar alegria nas pequenas coisas é “Pequena Miss Sunshine” (2006).
O filme “Pequena Miss Sunshine” narra a história da família Hoover, que se embarca em uma viagem para levar a filha mais jovem, Olive, a um concurso de beleza infantil chamado “Pequena Miss Sunshine”. Cada membro da família possui suas próprias peculiaridades e desafios pessoais, e a viagem se transforma em uma jornada de autodescoberta e conexão.
O filme aborda temas de autoaceitação, resiliência e a importância de encontrar alegria nas pequenas vitórias da vida. Ao longo da viagem, os personagens enfrentam diversos obstáculos, mas também encontram momentos de união, humor e apreciação pelas coisas simples. “Pequena Miss Sunshine” nos lembra que a beleza e a felicidade podem ser encontradas nas situações mais inesperadas e nos momentos compartilhados com aqueles que amamos.
Com uma mistura de comédia, drama e momentos emocionantes, o filme oferece uma perspectiva inspiradora sobre a busca por encantamento e alegria, mesmo em meio a desafios e imperfeições. É uma obra que nos convida a refletir sobre a importância de celebrar a vida em todas as suas nuances e encontrar a beleza nos momentos cotidianos.
Em meio a turbulência do mundo que nos circunda e rodeia e em constante movimento, frequentemente nos encontramos à mercê das tormentosas correntes de pensamentos e emoções.
No entanto, há um modo em podemos ativar, uma âncora de serenidade em nosso interior, uma forma que nos possibilita regular nossos sentimentos e emoções: falo da prática da atenção plena e da escuta ativa, sim, as duas juntas.
A atenção plena, também conhecida como “mindfulness”, representa uma completa presença no momento presente, desprovida de julgamentos.
É um compromisso com cada atividade que realizamos, independentemente de seu grau de importância, pode ser inclusive algo trivial. Imagine a experiência de saborear, cada mordida do alimento num simples almoço, ou estar completamente envolvido em cada respiração.
Essa prática nos empodera a interromper os padrões automáticos de pensamento e respostas emocionais, nos concedendo a liberdade de escolher como reagir aos estímulos externos e aos processos naturais que estão presentes o tempo todo.
Por meio da atenção plena, podemos observar o surgimento de nossas emoções, e como isso de algum modo se estabelece em nosso corpo, temperatura, fluxo sanguíneo, batimentos cardíacos, dentre tantos fenômenos físicos que conseguimos perceber, aceitando-as com benevolência, porém optando por uma resposta consciente e equilibrada.
A escuta ativa, por sua vez, emerge como um valioso presente para a busca por relações mais saudáveis e uma compreensão profunda do outro.
A prática da escuta ativa envolve uma imersão completa na conversa, não se limitando à mera captação do som das palavras proferidas, mas também à decodificação das sutilezas das linguagens corporais, dos matizes das expressões faciais e à ressonância emocional em nós e no outro.
Essa habilidade demanda que abandonemos a tendência de responder instantaneamente, num modo ansioso ou planejar nossa réplica enquanto o outro ainda expressa seus pensamentos.
Em vez disso, podemos nos concentrar na busca pela compreensão da mensagem transmitida a nós. Essa prática pode fortalecer nossos laços interpessoais e facilitar a regulação de nossas próprias emoções.
Na prática da escuta ativa, proporcionamos espaço ao outro para expressar-se plenamente, autenticando aquilo que nos é dito, estabelecendo um ambiente de confiança e empatia mútua.
Assim, atenuamos a ansiedade e o estresse frequentemente originados por comunicações inadequadas ou mal interpretadas, pois damos o devido tempo para a expressão e compreensão do que é dito e ouvido.
O fato é que se conseguirmos, de algum modo, desenvolver a prática da atenção plena e da escuta ativa em nosso cotidiano, teremos as condições e a capacidade de modular nossas respostas emocionais, estabelecendo, portanto, as bases para um caminho de equilíbrio interior mais substancial e permanente.
Não estaremos mais à mercê dos caprichos dos impulsos automáticos; ao invés disso, poderemos testemunhar nossas emoções, sem permitir que elas nos dominem.
Dito isso não custa lembrar que a prática da atenção plena e da escuta ativa é exatamente isso: uma prática.
Assim como um músculo que se fortalece com o tempo, nossa habilidade de permanecer presentes e ouvir ativamente floresce com dedicação e repetição.
Desse modo, que tal começar e experimentar agora?
Reserve intervalos em seu dia para se engajar na atenção plena durante atividades e, durante as conversas, mergulhe profundamente na narrativa de quem está à sua frente. Se possível compartilhe por aqui e em privado como foi sua experiência.
Alguns já sabem, o boletim semanal acompanha uma seção vitrola, em que separo uma playlist inspirada no assunto da semana. Espero que gostem.
Videoteca “As Novas Formas”
Neste TED Talk, Andy Puddicombe, co-fundador do aplicativo de meditação Headspace, compartilha sua experiência pessoal como monge budista e explica como a prática da meditação e da atenção plena pode beneficiar todos, independentemente de sua experiência ou crenças. Ele apresenta a ideia de que dedicar apenas 10 minutos por dia para a meditação pode transformar nossa relação com a mente e trazer mais clareza para nossas vidas.
ANF + AS NOVAS FORMAS 