ANF Recomenda – Tudo é rio.

Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira. Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

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Prêmio Nobel

Do vencedor do Nobel de literatura 2023, um romance hipnótico e inesquecível sobre um homem que sai com um barco para nunca mais voltar, de uma mulher que permanece à sua espera e das marcas indeléveis que unem cinco gerações de uma família.

Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações, até Ales, a trisavó de Asle. Na prosa vívida e alucinante que fez do norueguês Jon Fosse um dos mais destacados autores contemporâneos, esses momentos — assim como os fantasmas do presente e do passado — coexistem no mesmo espaço. É a Ales é uma obra-prima visionária e oferece uma reflexão assombrosa sobre o amor, a perda e o legado de nossos antepassados.

“Um dos maiores escritores da Europa.” — Karl Ove Knausgård

“O Beckett do século XXI.” — Le Monde

“Os encantamentos de Fosse são tão indecifráveis quanto as sinfonias de Philip Glass ou as tomadas de Béla Tarr.” — The Paris Review

“Como os melhores trabalhos de Faulkner, É a Ales trata de nossa relação inescapável com o passado e do reverberar misterioso da história através das gerações. Por meio de vozes e narrativas que se interrompem e interferem umas nas outras, Fosse retrata a dor — e o amor — que nunca podem ser expressos em palavras.” — The Atlantic.

(Texto Amazon)